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Tudo sobre a castração de cachorros e gatos

Apesar da castração ser hoje uma das cirurgias mais comumente realizadas nas clínicas e hospitais veterinários do Brasil, ainda existem muitos mitos, dúvidas e medos em relação a ela. Verdade é que embora seja um procedimento cirúrgico e que requer cuidados especiais, trata-se de algo simples e normalmente de rápida recuperação.

A castração

Antes de dar o ok para um pet ser castrado, é preciso realizar alguns exames. Isso depende da idade do animal, de seu histórico de saúde e, claro, das condições financeiras do tutor.

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Quando falamos de campanhas de castração, por exemplo, é comum que apenas seja feito um exame clínico, com uma análise geral do paciente para saber se ele está apto ou não. Animais debilitados, enfermos ou com baixo peso não devem ser submetidos à cirurgia, a menos que exista indicação para isso.

 

É comum que fêmeas desenvolvam algumas infecções no útero como a piometra e a hemometra e, em casos como esses, mesmo que a cadela ou gata esteja bem doente, é aconselhado que seja operada.

 

Hoje em dia, existem diferentes técnicas para castrar um cachorro ou gato e isso varia de acordo com o cirurgião veterinário que irá fazer a operação. De uns tempos para cá, é bem comum que optem por métodos não muito invasivos, com incisões bem pequenas e pontos quase imperceptíveis.

 

Para ser castrado, ele deve estar sob anestesia geral e a escolha do anestésico também depende de alguns fatores. Basicamente, podemos escolher entre opções injetáveis e inalatórias (mais habitual e que garante um “retorno” mais rápido do animal ao final do processo).

 

O esperado depois de uma cirurgia de castração é que o pet fique por algumas horas  no local até se recuperar. É possível que ele deva ser medicado em casa por alguns dias. Mas alguns profissionais utilizam medicamentos de longa duração que tiram essa obrigação do tutor.

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Castração de cadelas e gatas

 

Em cadelas e gatas, a castração consiste na retirada do útero e ovários. Isso pode ser feito por uma incisão no abdômen que varia de tamanho. Se for feita pela “técnica do gancho”, uma das mais difundidas atualmente, é de poucos centímetros, de modo que com o auxílio de um gancho cirúrgico o médico veterinário acessa os órgãos reprodutores e os puxa, fazendo a retirada.

Pontos na parede abdominal (musculatura) e na pele são feitos ao final, mas normalmente são em pouca quantidade e muitas vezes não há nem mesmo a necessidade de retirá-los (por terem sido feitos pontos internos ou por terem usado algum tipo de cola cirúrgica).

Quando o processo é feito manualmente, sem o uso do gancho, a diferença básica está notamanho da incisão e na quantidade de pontos, apenas.

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Castração de cachorros e gatos

 

Na castração de machos, é feita a remoção dos testículos do animal. A incisão é pequena, de modo que possam tirar um testículo por vez. Os pontos costumam ser de um a três, mas existem também médicos veterinários que optam por não fazer pontos externos.

 

Há variações sobre como será a apresentação da pele que recobria os testículos após a castração. Alguns médicos mantém a pele, a deixando no local de origem, mas sem nenhum conteúdo dentro, outros optam por retirá-la, fazendo com que não fique evidente nada no local.

 

Acredite: em alguns casos, podem ser colocados implantes de silicone no lugar dos testículos para não comprometer a aparência do pet. Essa prática é comum especialmente em animais que participam de exposições.

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